sexta-feira, 29 de outubro de 2010

OS REBOCADORES HOLANDESES NO PORTO DA HORTA

Começamos com uma citação, proveniente do site do "Peter Café Sport":

"Finda a Guerra, com a reconstrução da Europa, intensificou-se a navegação atlântica, levando a que se fixassem no porto da Horta duas companhias holandesas de rebocadores, das quais José Azevedo se tornou o “Ship Chandler” [encarregado do aprovisionamento dos navios], criando assim uma forte relação de amizade com os seus tripulantes. Esta relação era tão profunda, que levou mesmo a que as paredes exteriores do café fossem pintadas de azul royal, cor da bandeira da companhia “Smit Rotterdam”. Muitos casamentos se fizeram entre os tripulantes destes rebocadores com jovens faialenses, nos quais José Azevedo foi o intérprete do pedido oficial de casamento."

Ainda hoje, nos contactos estabelecidos com o Sr. Hans van der Aar, por causa dos rebocadores, o nome "Peter Café Sport", surgiu imediatamente nas memórias deste cidadão Holandês, que andou por cá na década de 60.


Aqui fica o primeiro contributo deste nosso amigo e a sua descrição da foto: "The picture cafesport is taken on december 1968 in café Sport to celebrate her 50th anniversery. On this picture crewmembers of the Dutch Tug Zwarte Zee. Where Captain Jan Broek handing over a silverplate to Henrique Azevedo to remain as a memory of this happening ."


Basicamente, o Porto da Horta foi durante algumas décadas, um posto avançado de auxílio aos navios que atravessavam o Atlântico. Teve o seu inicio no pós guerra e o seu término nos finais da década de 70, princípios da década de 80.


Imagem do Largo do Infante, com a sentinela Holandesa a postos para qualquer ocorrência no Atlântico. Ainda muitos se lembram dos potentes motores a trabalhar e a trepidação sentida na altura da partida dos rebocadores da então chamada "Station Azoren".

Brevemente, iremos publicar mais fotos, relatos e detalhes de rebocadores que passaram por cá.

Um agradecimento especial ao Sr. Han van der Aar.


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