Mostrar mensagens com a etiqueta Thistle. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Thistle. Mostrar todas as mensagens

sábado, 10 de julho de 2010

"PARTE DO MEU CORAÇÃO AINDA HOJE FICA NO FAIAL, A ILHA AZUL."

É impossível ficar indiferente ao chegar a casa, abrir o e-mail e encontrar além desta foto, algumas palavras num português que o tempo e outras línguas atrapalhou na escrita, mas não no sentimento de quem por aqui passou. A única conclusão que tiro, só vem reforçar a ideia que tinha anteriormente. Não há porto de abrigo nos Açores como o do Faial, podem tentar desviar os iates, as regatas, os navios de cruzeiro e agora também os de carga, mas o verdadeiro marinheiro, aventureiro, iatista sabe que é aqui que tem de fazer a sua escala nos Açores.

A foto data de Janeiro de 1968, nela temos a mítica grua Colby, a mítica Thistle, o San Diego e o lanchão grande em madeira de retirar areia do porto.

A memória essa é de uma criança que por aqui viveu entre 1957 e 1968, filho de um engenheiro de telecomunicações que trabalhou para a Western Union.

Quarenta e dois anos depois a ilha azul, ainda está no coração...

Foto - Redmond Breslin

terça-feira, 2 de junho de 2009

SAILING AND CRUISING STORIES - JCF

NOVA ESPERO

O yawl de 20' inglês "Nova Espero" na Horta em 1951 durante a 2ª travessia do Atlântico Norte. A bordo encontra-se um dos irmãos T. Smith, provavelmente o Stanley, e o piloto João Faria da Silveira que foi um apoiante do iatismo internacional no porto da Horta.


Em 1949 os irmãos Stanley e Colin Smith atravessaram o Atlântico Norte a bordo do "Nova Espero", incompleto por falta de fundos para tal. Além de outro aparelho, improvisaram um roof com um dinghy de quilha para cima.


Por detrás do yacht, pode ver-se a lancha "Atlântida" da Alfândega da Horta, a "Victória" da ELP, de construção inglesa e ainda com pano, e a "Thistle" também inglesa e ao serviço da Fayal Coal & Co.. Esta embarcação foi desmantelada na Horta, perdendo-se um belo exemplar de construção naval, quer pelas suas linhas quer pelo requinte do seu interior.

Quanto à "Atlântida", muito rápida, saiu deste porto creio que para o Continente. A esquerda ainda se podem ver as popas das lanchas da água.

Texto - João Carlos Fraga

Foto - gentilmente cedida pelo Sr. Manuel Rodrigues