MARIA JOSÉ
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Comprimento: 13,70 m
Boca: 3,35 m
Pontal: 1,40 m
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Construída em 1934, pelo Mestre Manuel Bento, foi registada com o número H-5-EST. Estava equipada com motor e velas, e a sua primeira missão foi de fiscalização ao serviço da Alfândega da Horta. Em 1953, altera o seu número de registo para H-4-EST ( que ostenta ainda hoje), por despacho do ministro da Marinha.
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Na década de 70 mudou de proprietário e de nome (Nossa Sra. das Alfândegas), para na década seguinte, ser adquirida pela Junta Autónoma da Horta, retomando o seu nome original.
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Texto - elaborado segundo consulta ao livro
Maresias - Vol. III do autor Goulart Quaresma.
Fotos - autor desconhecido & Luís Correia (29-09-2008)
1 comentário:
Enquanto esteve a cargo do Turismo, e com o nome de N. Sra. das Alfândegas, serviu para a pesquisa do potencial dos Açores para as actvidades marítimo-turísticas.
Sob o comando de Eddie Bryant, e com uma fighting chair improvisada, fez inúmeras saídas de estudo para o big game fishing. O pescador/jornalista mais famoso que trabalhou a bordo dela foi o inglês Trevor Housby, estando estas experiências documentadas nos seus livros "Dream Fishing" e "Big Game Fishing", para além de vários artigos. Contudo, depois de bater vários records de pesca ao tubarão, só capturou os primeiros espadins noutras embarcações.
Seguidamente, e com o mesmo skipper, foi organizado um vasto programa de cruzeiros costeiros no Faial.
O responsável por toda esta operação foi Ricardo M. Madruga da Costa, presidente da Comissão de Turismo da Horta e, posteriormente, Director Regional de Turismo, pessoa que sempre acreditou no mar como grande cartaz turístico para a Região Açores.
Quanto ao Eddie Bryant, depois de várias viagens de entregas de yachts, acabou por ir continuar esta profissão noutras parages, nomeadamente África do Sul.
J C Fraga
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