segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

ASTOR

IMO: 8506373

Foto - Miguel Nóia


15-11-2006


Lenght - 176,26 meters

Width - 22,61 meters


Draft - 6,10 meters


domingo, 28 de dezembro de 2008

PONTA DELGADA

Navio de Ligação Inter-Ilhas

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Comprimento: 67,2 metros


Largura máxima: 10,2 metros


Passageiros: 400


Armador: Empresa Insulana de Navegação


(1962-1974)


Ano de Construção: 1962

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Foto - Apesar de ter sido retirada daqui:

http://casadotriangulo.com/paginas/fot_antigas_3.htm , penso que é da Foto Jovial.


sábado, 20 de dezembro de 2008

HARDWARE IN FAIAL - VISITS

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O Hardware in Faial, ficou para a história, a sua duração foi de oito meses,

aqui fica os marcos da sua existência.



1000 visitas - 22/09/2008

2000 visitas - 06/11/2008


3000 visitas - 20/12/2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

INVASÃO ESPANHOLA III

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José Almuiña # 3ªVI-5-9703


30-10-2008



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Marguel # 3ªVI-7-11-03


30-10-2008



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Ribel Tercero # 3ªVI-7-3554

27-11-2008

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Fotos - Luís Correia



quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

STAD AMSTERDAM

IMO: 9185554

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Length: 78.00 m


Breadth: 10.50 m


Draught: 4.20 m


Sail area: 2200 m2


Engine: Caterpillar


Power: 1018 PS


Year built: 2000



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Fotos - Miguel Nóia

16-04-2007

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

HYDRA J & FURNAS

IMO: 9164548

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Fotos - Miguel Nóia (01-06-2006)



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LENGTH OVERALL: 100,00 m


BREADTH EXTREME: 18,80 m


DEPTH: 8,40 m


DRAUGHT: 6,65 m


SPEED: 15,0 knots



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Fotos - Miguel Nóia (31-05-2007)



FURNAS - (ex) HYDRA J

sábado, 13 de dezembro de 2008

HANSEATIC

IMO 9000168

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LENGTH OVERALL: 122,83 m


BREADTH EXTREME: 18,00 m


DRAUGHT: 4,90 m


DEPTH: 7,00 m


SPEED: 14,0 knots



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Fotos - Margarida Madruga


14-05-2007





Foto - Miguel Nóia

28-09-2003

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

THALASSA

IMO: 9070307

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Foto - Alexandre Sequeira (Agosto 1998)


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Length overall - 73,65 mts


Beam (width) - 14,90 mts


Draught - 6,10 mts


Service speed - 11 knots



Photographer: Ben Floch


To see more visit:


http://www.ifremer.fr/flotte/navires/hauturiers/thalassa/index.htm

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

WIND SURF

IMO: 8700785

Foto - Alexandre Sequeira


09-03-1998


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LENGHT: 187 mts


BEAM: 20 mts


DEPTH: 8 mts


DRAFT: 5 mts


PASSENGERS: 453


MAIN ENGINE: 6-cyl, Wärtsilä-Duvant Crepelle dieslar


POWER: 3680 kW


SPEED: 15 knots


OWNER: Wind Spirit Ltd (Bahamas)





Photographer: Manuel Hernández Lafuente

sábado, 6 de dezembro de 2008

OPERAÇÕES NAVAIS NO ATLÂNTICO II

USS Margaret (SP-527) na Horta em Dezembro de 1917:

Image Credits - Naval Historical Center

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Chegou à Horta em 5 de Dezembro de 1917, rebocado pelo USS Cythera (SP575), depois de uma viagem que deve ter sido épica.A viagem teve início em 18 de Novembro de 1917 nas Bermudas e o seu destino era Gibraltar, com paragem em Ponta Delgada. Durante a travessia tiveram imensos problemas técnicos, acabando por alguns dos navios terem de rebocar outros com mau mar.O grupo era composto por um conjunto de sete iates civis requisitados e convertidos em navios patrulha pela US Navy, mais um caça-submarinos para entregar à França e um monitor, o USS Hanibal.

As curiosidades deste navio são duas:

- era comandado pelo Comandante Frank Fletcher, que se tornaria célebre já como almirante, no comando de forças navais no Pacífico

- trazia a bordo um homem, Raymond D. Borden, que nos permitiu recordar estes momentos (bem como o dos submarinos) com as suas fotos...



Image Credits - Naval Historical Center

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Da pesquisa na Net apenas consegui apurar que foi um navio cheio de avarias.

Depois do conjunto de navios terem chegado à Horta, ele por cá ficou pois estava avariado, enquanto os restantes seguiram para Ponta Delgada e depois Gibraltar.

Em Março de 1918 ainda estava em Ponta Delgada, pois foi nessa altura que o Comandante Fletcher foi rendido no comando do navio.

Eventualmente terá conseguido depois chegar a Gibraltar...

Image Credits - Naval Historical Center

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Comandante Fletcher, comandante do USS Margaret, e o tenente Stuart Greig,comandante do K-6, a bordo deste na Horta. O cão era a mascote do Margaret...


Sobre o USS Margaret:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Margaret

http://www.history.navy.mil/photos/sh-usn/usnsh-m/sp527.htm


Sobre o Almirante Fletcher:


http://www.ww2pacific.com/fletcher.html


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Pesquisa e texto: António Godinho


Fotos: (US) Naval Historical Center

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

DANICA BROWN

IMO: 8421872



Lenght: 62,60 mts

Breadth: 10,20 mts

Draught: 4,50 mts

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Foto - Miguel Nóia

(12-05-2006)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

OPERAÇÕES NAVAIS NO ATLÂNTICO

SUBMARINOS AMERICANOS NA HORTA EM 1917

Image Credits - Naval Historical Center

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-Como aparece este submarino na Horta?

Um pouco de história:

(totalmente baseado no livro «Os Açores e o Controlo do Atlântico», de António José Telo, que recomendo para todos os que se interessam por História, e na pesquisa na Net, que «vale o que vale»).

Portugal entrou oficialmente na 1ª Guerra Mundial em 9 de Março de 1916.

Até Abril de 1917 os Açores estavam na periferia da zona de operações navais do Atlântico e ainda não tinham sido visitados por submarinos alemães.

Em fins de Maio do mesmo ano os EUA, no âmbito da sua estratégia geral de «avanço» para o teatro de operações na Europa, iniciam (e posteriormente concluem) o processo de instalação de um depósito de carvão de 10.000ton, para serem utilizados como ponto de apoio intermédio pelos navios de pequeno porte que atravessam o Atlântico, e que ficará no porto de Ponta Delgada.

No dia 4 de Julho, pelas 15h00, surge no horizonte desta cidade o U-155 que de imediato começa a efectuar fogo sobre o porto e zona do dito depósito.



Image Credits - Naval Historical Center

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-Que defesas havia nesta altura nos portos dos Açores?

A resposta directa é «quase nenhuma», mas carece de algum enquadramento, que não se irá desenvolver.

Basicamente diremos que os nossos esforços se concentravam no Continente e África, estando a defesa dos Açores e Madeira, por acordo anterior, ao cuidado da Inglaterra (com a sua Royal Navy), que obviamente também não era nenhuma devido ao empenho dos seus recursos em áreas consideradas mais importantes para este país.

Da parte portuguesa, havia em Ponta Delgada desde 1916 duas baterias de cinco peças retiradas de antigas canhoeiras coloniais. Foram montadas em duas pequenas elevações da cidade: Mãe de Deus, o seu sítio deveria ser onde actualmente se encontra a ermida Mãe de Deus, e o Espaldão, que não consegui localizar. Ambas tinham um mau ângulo de tiro, pequeno alcance e cadência lenta.

Já agora, na Horta foi colocada uma bateria de peças K.9 (das quais não consegui nenhum resultado de pesquisa na Net), que, ainda segundo António Telo, se encontravam em tão mau estado que punham em perigo os artilheiros nas raras vezes que as disparam.




Image Credits - Naval Historical Center

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-Voltemos à acção do U-155, e da nossa proverbial «sorte»:

Para surpresa do submarino alemão, este começa a receber tiros de terra de onde não esperava (uma análise posterior a estas acções verifica que o submarino «sabia ao que vinha», tendo-se aproximado pelo ângulo morto das peças existentes em terra).

Os micaelenses estão com sorte. No dia 18 de Junho tinha dado entrada no porto o cargueiro Orion, para reparações, tendo ficado com a sua popa em terra, o que por feliz acaso faz com que uma peça de 100mm nela colocada, fique numa posição alta, com excelente ângulo de tiro, por cima do quebra-mar.

A tripulação é rápida na resposta, o duelo dura cerca de 12 minutos, obrigando o U-155 a submergir e afastar-se. Este volta à superfície, agora a uma prudente distância de 3 a 4000 jardas, focando-se no Orion. As peças de terra ajudam quando conseguem ter o submarino no seu limitado ângulo de tiro, mas é graças ao Orion que o submarino se afasta pelas 21h00.

Em Ponta Delgada foi o delírio, chegando posteriormente a haver uma foto do comandante do navio , J. Boesch, numa marca de charutos...




Image Credits - Naval Historical Center

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Este episódio, segundo António Telo, marca o ponto de viragem no modo dos americanos verem os Açores. Novamente de modo resumido, como a Inglaterra não cumpre a sua parte na defesa do arquipélago, vão os EUA fazê-lo.Para defender os Açores (e sobretudo Ponta Delgada e o depósito de carvão) são enviados uma força de «destroyers» já um pouco antiquados:


- o USS Panther (que é o navio de apoio) -> link´s:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Panther


- o «destroyer» USS Smith (DD-17), -> link´s:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Smith


- o «destroyer» USS Lamson (DD-18) -> link´s:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Lamson


- o «destroyer» USS Preston (DD-19)-> link´s:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Preston


o «destroyer» USS Flusser (DD-20) -> link´s:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Flusser


o «destroyer» USS Reid (DD-21) -> link´s:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Reid


Esta força constitui-se como a 1ª Divisão de «destroyers».Operam nos Açores de 26 de Julho ao início de Outubro de 1917, seguindo para a Europa onde são considerados mais necessários.Mas os americanos não desistem do seu papel nos Açores. Esta força irá ser substituída por outra, de composição inovadora para as tácticas da época: a Patrol Force Azores Detachment.


Era composta pelo:


- o monitor USS Tonapah (BM-8)-> link:

http://www.tendertale.com/tenders/007/007.html


- o «destroyer» USS Truxtun (DD-14) -> link:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Truxtun


- o «destroyer» USS Whipple (DD-15) -> link:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Whipple


- a canhoeira USS Wheeling (PG-14) -> link:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Wheeling


- e uma divisão de submarinos da classe K (foi a primeira vez que os EUA destacam submarinos para fora das suas águas), que assim forma a chamada 4ª Divisão de Submarinos, composta pelo:


- o K-1 (SS-32) -> link:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_K-1


- o K-2 (SS-33) -> link:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_K-2


- o K-5 (SS-36) -> link:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_K-5


- o K-6 (SS-) ->link:

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_K-5


Para quem quiser saber como eles vieram e actuaram nos Açores:


http://sub-log.com/united_states_submarines_in_wwi


ou fotos do seu interior:


http://www.pigboats.com/subs/k-boats.html


Mais tarde activar-se-ia, também em Ponta Delgada – após um estudo inicial na Horta - uma pequena base de hidroaviões, também neste caso a primeira vez que os EUA destacaram uma força de aviões)E são estes submarinos a razão de ser deste post. Os primeiros submarinos a entrarem no porto da Horta!As suas características encontram-se nos link´s acima, mas resumidamente:


- deslocamento: 521ton submerso/322ton à superfície

-armamento: 4 tubos lança-torpedos de 18 polegadas

-velocidade: 14 nós à superfície e 10 nós em imersão

- tripulação: 28 homens


Para se ter uma data de referência na sua actuação nos Açores, descobri que a primeira patrulha deu-se a 1 de Novembro de 1917 pelo K-2.



Image Credits - Naval Historical Center


A actividade deste destacamento (navios e hidroaviões) foi a de patrulhamento, escolta a navios avariados, intercepção de comunicações e recolha de náufragos. Não detectaram nenhum submarino alemão, assim como mais nenhum submarino rondou de modo impune os portos açorianos. O destacamento bateu-se com grandes problemas técnicos nos submarinos e nos hidroaviões, causando grandes períodos de inoperacionalidade nalgumas unidades. Mesmo assim, estes submarinos efectuaram patrulhas no arquipélago e é de supor que visitariam com alguma frequência o porto da Horta até ao final da guerra.

A 14 de Outubro de 1918 o NRP Augusto de Castilho é afundado após combate com o U-139, conseguindo no entanto que o vapor S. Miguel, que escoltava do Funchal para Ponta Delgada, escape. O comandante do U-139, Lothar von Arnauld de la Perière, foi o mais bem sucedido ás de submarinos da história, com 194 navios e 453 716 toneladas de arqueação bruta afundados (fonte: Wikipédia)A 1ª Guerra Mundial terminou a 11 de Novembro de 1918.

Pesquisa e texto: António Godinho

Fotos: (US) Naval Historical Center


Image Credits - Naval Historical Center