IMO: 8506373
Foto - Miguel Nóia
15-11-2006
Lenght - 176,26 meters
Width - 22,61 meters
Draft - 6,10 meters
Horta Harbour & Marina
IMO: 8506373
Foto - Miguel Nóia
15-11-2006
Lenght - 176,26 meters
Width - 22,61 meters
Draft - 6,10 meters
Navio de Ligação Inter-Ilhas
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Comprimento: 67,2 metros
Largura máxima: 10,2 metros
Passageiros: 400
Armador: Empresa Insulana de Navegação
(1962-1974)
Ano de Construção: 1962
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Foto - Apesar de ter sido retirada daqui:
http://casadotriangulo.com/paginas/fot_antigas_3.htm , penso que é da Foto Jovial.
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O Hardware in Faial, ficou para a história, a sua duração foi de oito meses,
aqui fica os marcos da sua existência.
1000 visitas - 22/09/2008
2000 visitas - 06/11/2008
3000 visitas - 20/12/2008
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José Almuiña # 3ªVI-5-9703
30-10-2008
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Marguel # 3ªVI-7-11-03
30-10-2008
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Fotos - Luís Correia
IMO: 9185554
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Length: 78.00 m
Breadth: 10.50 m
Draught: 4.20 m
Sail area: 2200 m2
Engine: Caterpillar
Power: 1018 PS
Year built: 2000
IMO: 9164548
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Fotos - Miguel Nóia (01-06-2006)
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LENGTH OVERALL: 100,00 m
DEPTH: 8,40 m
SPEED: 15,0 knots
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Fotos - Miguel Nóia (31-05-2007)
FURNAS - (ex) HYDRA J
IMO 9000168
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LENGTH OVERALL: 122,83 m
BREADTH EXTREME: 18,00 m
DRAUGHT: 4,90 m
DEPTH: 7,00 m
SPEED: 14,0 knots
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Fotos - Margarida Madruga
14-05-2007
IMO: 9070307
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Foto - Alexandre Sequeira (Agosto 1998)
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Beam (width) - 14,90 mts
Draught - 6,10 mts
Service speed - 11 knots
Photographer: Ben Floch
To see more visit:
http://www.ifremer.fr/flotte/navires/hauturiers/thalassa/index.htm
IMO: 8700785
Foto - Alexandre Sequeira
09-03-1998
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LENGHT: 187 mts
BEAM: 20 mts
DEPTH: 8 mts
DRAFT: 5 mts
PASSENGERS: 453
MAIN ENGINE: 6-cyl, Wärtsilä-Duvant Crepelle dieslar
POWER: 3680 kW
SPEED: 15 knots
OWNER: Wind Spirit Ltd (Bahamas)
USS Margaret (SP-527) na Horta em Dezembro de 1917:
Image Credits - Naval Historical Center
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Chegou à Horta em 5 de Dezembro de 1917, rebocado pelo USS Cythera (SP575), depois de uma viagem que deve ter sido épica.A viagem teve início em 18 de Novembro de 1917 nas Bermudas e o seu destino era Gibraltar, com paragem em Ponta Delgada. Durante a travessia tiveram imensos problemas técnicos, acabando por alguns dos navios terem de rebocar outros com mau mar.O grupo era composto por um conjunto de sete iates civis requisitados e convertidos em navios patrulha pela US Navy, mais um caça-submarinos para entregar à França e um monitor, o USS Hanibal.
As curiosidades deste navio são duas:
- era comandado pelo Comandante Frank Fletcher, que se tornaria célebre já como almirante, no comando de forças navais no Pacífico
- trazia a bordo um homem, Raymond D. Borden, que nos permitiu recordar estes momentos (bem como o dos submarinos) com as suas fotos...
Image Credits - Naval Historical Center
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Da pesquisa na Net apenas consegui apurar que foi um navio cheio de avarias.
Depois do conjunto de navios terem chegado à Horta, ele por cá ficou pois estava avariado, enquanto os restantes seguiram para Ponta Delgada e depois Gibraltar.
Em Março de 1918 ainda estava em Ponta Delgada, pois foi nessa altura que o Comandante Fletcher foi rendido no comando do navio.
Eventualmente terá conseguido depois chegar a Gibraltar...
Image Credits - Naval Historical Center
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Comandante Fletcher, comandante do USS Margaret, e o tenente Stuart Greig,comandante do K-6, a bordo deste na Horta. O cão era a mascote do Margaret...
Sobre o USS Margaret:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Margaret
http://www.history.navy.mil/photos/sh-usn/usnsh-m/sp527.htm
Sobre o Almirante Fletcher:
http://www.ww2pacific.com/fletcher.html
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Pesquisa e texto: António Godinho
Fotos: (US) Naval Historical Center
SUBMARINOS AMERICANOS NA HORTA EM 1917
Image Credits - Naval Historical Center
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-Como aparece este submarino na Horta?
Um pouco de história:
(totalmente baseado no livro «Os Açores e o Controlo do Atlântico», de António José Telo, que recomendo para todos os que se interessam por História, e na pesquisa na Net, que «vale o que vale»).
Portugal entrou oficialmente na 1ª Guerra Mundial em 9 de Março de 1916.
Até Abril de 1917 os Açores estavam na periferia da zona de operações navais do Atlântico e ainda não tinham sido visitados por submarinos alemães.
Em fins de Maio do mesmo ano os EUA, no âmbito da sua estratégia geral de «avanço» para o teatro de operações na Europa, iniciam (e posteriormente concluem) o processo de instalação de um depósito de carvão de 10.000ton, para serem utilizados como ponto de apoio intermédio pelos navios de pequeno porte que atravessam o Atlântico, e que ficará no porto de Ponta Delgada.
No dia 4 de Julho, pelas 15h00, surge no horizonte desta cidade o U-155 que de imediato começa a efectuar fogo sobre o porto e zona do dito depósito.
Image Credits - Naval Historical Center
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-Que defesas havia nesta altura nos portos dos Açores?
A resposta directa é «quase nenhuma», mas carece de algum enquadramento, que não se irá desenvolver.
Basicamente diremos que os nossos esforços se concentravam no Continente e África, estando a defesa dos Açores e Madeira, por acordo anterior, ao cuidado da Inglaterra (com a sua Royal Navy), que obviamente também não era nenhuma devido ao empenho dos seus recursos em áreas consideradas mais importantes para este país.
Da parte portuguesa, havia em Ponta Delgada desde 1916 duas baterias de cinco peças retiradas de antigas canhoeiras coloniais. Foram montadas em duas pequenas elevações da cidade: Mãe de Deus, o seu sítio deveria ser onde actualmente se encontra a ermida Mãe de Deus, e o Espaldão, que não consegui localizar. Ambas tinham um mau ângulo de tiro, pequeno alcance e cadência lenta.
Já agora, na Horta foi colocada uma bateria de peças K.9 (das quais não consegui nenhum resultado de pesquisa na Net), que, ainda segundo António Telo, se encontravam em tão mau estado que punham em perigo os artilheiros nas raras vezes que as disparam.
Image Credits - Naval Historical Center
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-Voltemos à acção do U-155, e da nossa proverbial «sorte»:
Para surpresa do submarino alemão, este começa a receber tiros de terra de onde não esperava (uma análise posterior a estas acções verifica que o submarino «sabia ao que vinha», tendo-se aproximado pelo ângulo morto das peças existentes em terra).
Os micaelenses estão com sorte. No dia 18 de Junho tinha dado entrada no porto o cargueiro Orion, para reparações, tendo ficado com a sua popa em terra, o que por feliz acaso faz com que uma peça de 100mm nela colocada, fique numa posição alta, com excelente ângulo de tiro, por cima do quebra-mar.
A tripulação é rápida na resposta, o duelo dura cerca de 12 minutos, obrigando o U-155 a submergir e afastar-se. Este volta à superfície, agora a uma prudente distância de 3 a 4000 jardas, focando-se no Orion. As peças de terra ajudam quando conseguem ter o submarino no seu limitado ângulo de tiro, mas é graças ao Orion que o submarino se afasta pelas 21h00.
Em Ponta Delgada foi o delírio, chegando posteriormente a haver uma foto do comandante do navio , J. Boesch, numa marca de charutos...
Image Credits - Naval Historical Center
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Este episódio, segundo António Telo, marca o ponto de viragem no modo dos americanos verem os Açores. Novamente de modo resumido, como a Inglaterra não cumpre a sua parte na defesa do arquipélago, vão os EUA fazê-lo.Para defender os Açores (e sobretudo Ponta Delgada e o depósito de carvão) são enviados uma força de «destroyers» já um pouco antiquados:
- o USS Panther (que é o navio de apoio) -> link´s:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Panther
- o «destroyer» USS Smith (DD-17), -> link´s:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Smith
- o «destroyer» USS Lamson (DD-18) -> link´s:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Lamson
- o «destroyer» USS Preston (DD-19)-> link´s:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Preston
o «destroyer» USS Flusser (DD-20) -> link´s:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Flusser
o «destroyer» USS Reid (DD-21) -> link´s:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Reid
Esta força constitui-se como a 1ª Divisão de «destroyers».Operam nos Açores de 26 de Julho ao início de Outubro de 1917, seguindo para a Europa onde são considerados mais necessários.Mas os americanos não desistem do seu papel nos Açores. Esta força irá ser substituída por outra, de composição inovadora para as tácticas da época: a Patrol Force Azores Detachment.
Era composta pelo:
- o monitor USS Tonapah (BM-8)-> link:
http://www.tendertale.com/tenders/007/007.html
- o «destroyer» USS Truxtun (DD-14) -> link:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Truxtun
- o «destroyer» USS Whipple (DD-15) -> link:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Whipple
- a canhoeira USS Wheeling (PG-14) -> link:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Wheeling
- e uma divisão de submarinos da classe K (foi a primeira vez que os EUA destacam submarinos para fora das suas águas), que assim forma a chamada 4ª Divisão de Submarinos, composta pelo:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_K-1
- o K-2 (SS-33) -> link:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_K-2
- o K-5 (SS-36) -> link:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_K-5
- o K-6 (SS-) ->link:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_K-5
Para quem quiser saber como eles vieram e actuaram nos Açores:
http://sub-log.com/united_states_submarines_in_wwi
ou fotos do seu interior:
http://www.pigboats.com/subs/k-boats.html
Mais tarde activar-se-ia, também em Ponta Delgada – após um estudo inicial na Horta - uma pequena base de hidroaviões, também neste caso a primeira vez que os EUA destacaram uma força de aviões)E são estes submarinos a razão de ser deste post. Os primeiros submarinos a entrarem no porto da Horta!As suas características encontram-se nos link´s acima, mas resumidamente:
-armamento: 4 tubos lança-torpedos de 18 polegadas
-velocidade: 14 nós à superfície e 10 nós em imersão
- tripulação: 28 homens
Para se ter uma data de referência na sua actuação nos Açores, descobri que a primeira patrulha deu-se a 1 de Novembro de 1917 pelo K-2.